quinta-feira, 31 de março de 2011
Megaman Universe cancelado pela Capcom
O tão prometido e aguardado jogo da Capcom Megaman Universe foi cancelado, deixando muitos fãs da série desiludidos. Não foi dada qualquer justificação para o cancelamento do jogo, a Capcom apenas anunciou que foi cancelado devido a várias razões que impossibilitaram a sua conclusão. Megaman Universe utilizaria um grafismo 2.5D e a sua verdadeira essência seria a criação e partilha de níveis e personagens. Estava previsto que saísse ainda esta primavera no Japão para a PSN e Xbox live arcade.
quarta-feira, 30 de março de 2011
O grande regresso de um incógnito à Playstation
A revista oficial Playstation em França que irá ser lançada no próximo mês de Abril, irá anunciar o regresso de uma personagem ou série a uma das consolas da Sony. Vamos então ter um novo exclusivo Playstation para este ano, e por enquanto, o seu nome fica guardado no segredo dos deuses.
Segundo a capa da revista, o regresso da personagem ou série em questão já vem atrasado e vai fazer ''muito barulho''.
''Le grand retour
On l''attendait depuis longtemps. Son grand come-back est imminent.
Et cela va faire du bruit, beaucoup de bruit. Mais de qui s'agit-il?''
Qual será afinal o grande regresso a que vamos assistir?
terça-feira, 29 de março de 2011
Black Screen of Death resolvido através de actualização do sistema
A Nintendo 3DS foi lançada no passado dia 25 de Março e não foi preciso esperar muito tempo para alguns possuidores da nova portátil da Nintendo constatarem um erro preocupante no sistema da consola.
O erro dá-se tanto a jogar online como offline, surgindo no ecrã da consola um fundo negro com letras brancas que obrigam o jogador a pressionar o botão power para resolver o problema naquele instante, reiniciando assim o sistema. Alguns casos relatam que o problema se mantém e o erro volta a aparecer passado pouco tempo, o que impede uma experiência de jogo aceitável.
Para resolver este problema na totalidade, a Nintendo apela aos possuidores da portátil para fazerem o download da actualização mais recente do sistema, o que aparentemente irá corrigir o erro.
O erro tem o nome de Black Screen of Death e já começa a ser uma enorme preocupação para todos os recentes possuidores de uma Nintendo 3DS.
O erro dá-se tanto a jogar online como offline, surgindo no ecrã da consola um fundo negro com letras brancas que obrigam o jogador a pressionar o botão power para resolver o problema naquele instante, reiniciando assim o sistema. Alguns casos relatam que o problema se mantém e o erro volta a aparecer passado pouco tempo, o que impede uma experiência de jogo aceitável.
Para resolver este problema na totalidade, a Nintendo apela aos possuidores da portátil para fazerem o download da actualização mais recente do sistema, o que aparentemente irá corrigir o erro.
O erro tem o nome de Black Screen of Death e já começa a ser uma enorme preocupação para todos os recentes possuidores de uma Nintendo 3DS.
domingo, 27 de março de 2011
Final Fantasy XIII Ultimate Hits International só no Japão?
Quando Final Fantasy XIII Ultimate Hits International foi lançado no Japão, a esperança que também chegasse mais tarde à Europa era enorme mas com a aproximação dos lançamentos de Final Fantasy XIII-2 e Final Fantasy versus XIII, a esperança tem vindo a desaparecer.
A versão definitiva do mais recente RPG da Square Enix para uma consola caseira inclui para além de Final Fantasy XIII um episódio extra que ocorre após o final do jogo, em que vamos ficar a saber o que aconteceu a todas as personagens principais, e várias cenas excluídas do jogo original. Contem também com um artbook que apresenta diversas ilustrações usadas durante o próprio jogo e também durante a sua produção.
Final Fantasy XIII Ultimate Hits International é um exclusivo Xbox 360 e muito dificilmente conhecerá outras paragens que não sejam em solo japonês.
A versão definitiva do mais recente RPG da Square Enix para uma consola caseira inclui para além de Final Fantasy XIII um episódio extra que ocorre após o final do jogo, em que vamos ficar a saber o que aconteceu a todas as personagens principais, e várias cenas excluídas do jogo original. Contem também com um artbook que apresenta diversas ilustrações usadas durante o próprio jogo e também durante a sua produção.
Final Fantasy XIII Ultimate Hits International é um exclusivo Xbox 360 e muito dificilmente conhecerá outras paragens que não sejam em solo japonês.
sábado, 26 de março de 2011
Chrono Trigger e Megaman X na WII
Dois novos clássicos da SNES vão estar disponíveis para a nintendo WII já no próximo mês de Abril. Depois de Final Fantasy VI chegou a altura de Chrono Trigger e Megaman X serem também relançados para a consola caseira da Nintendo, mas por enquanto apenas em solo japonês.
Chrono Trigger é um dos RPG's da Square Enix mais amados pelos fãs do género e Megaman X, da Capcom, um dos jogos de plataformas mais bem recebidos de todos os tempos.
Embora não exista qualquer confirmação oficial é bastante provável que estes dois clássicos também venham aterrar em solo europeu.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Fear 3 na Europa a 27 de Maio
O terceiro capítulo da série Fear já tem data de lançamento oficial na Europa e será lançado dia 27 de Maio deste ano. O shooter mais assombroso e sobrenatural da actual geração de consolas regressa também com um novo modo cooperativo onde controlamos a protagonista Alma que se encontra na companhia dos seus filhos Point Man e Paxton Fettel.
Fear 3 está a ser desenvolvido pela Day 1 Studios juntamente com a Monolith (que esteve encarregue dos dois títulos anteriores) e sairá para PC, Playstation3 e Xbox 360.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Resident Evil: Revival Selection anunciado pela Capcom
A Capcom anunciou a sua mais recente colectânea que inclui Resident Evil 4 e Resident Evil Code: Veronica para Playstation 3 e Xbox 360.
Pouco se sabe acerca dos bónus incluídos, mas para já, podem contar com o modo Separate Ways de Resident Evil 4 onde jogamos com Ada Wrong, para além da óbvia passagem para alta definição.
Resident Evil: Revival Selection ainda não tem uma data de lançamento oficial.
Pouco se sabe acerca dos bónus incluídos, mas para já, podem contar com o modo Separate Ways de Resident Evil 4 onde jogamos com Ada Wrong, para além da óbvia passagem para alta definição.
Resident Evil: Revival Selection ainda não tem uma data de lançamento oficial.
terça-feira, 22 de março de 2011
Fiv5 a um passo de ser confirmado pela Quantic Dream
A Quantic Dream registou um novo domínio na internet com o nome de Fiv5. Este poderá ser o novo projecto da produtora que mexeu com as emoções de todos os jogadores ao lançar o drama interactivo Heavy Rain. Segundo David Cage, o seu próximo projecto seguirá por um caminho completamente diferente de Heavy Rain mas continuará com uma atmosfera negra e adulta.
Resta-nos esperar por uma confirmação oficial que venha confirmar a existência de Fiv5.
Resta-nos esperar por uma confirmação oficial que venha confirmar a existência de Fiv5.
Street Fighter vs Tekken: possível lista de personagens
Tudo aponta para que a lista de personagens de Street Fighter vs Tekken esteja quase pronta. A Capcom deixou ''escapar'' o documento onde revela o alinhamento das personagens e mesmo não sendo nada oficial e podendo existir alterações, já podem ter uma ideia dos possíveis lutadores:
Street Fighter
Ryu
Ken
Street Fighter
Ryu
Ken
Tekken
Kazuya Mishima
Jin Kazama
Nina Williams
Paul Phoenix
Christie Monteiro
Heihachi Mishima
Jun Kazama
Yoshimitsu
Zafina
King
Forest Law
Ling Xiaoyu
Hwoarang
Bryan Fury
Ganryu
Marshall Law
Jin Kazama
Nina Williams
Paul Phoenix
Christie Monteiro
Heihachi Mishima
Jun Kazama
Yoshimitsu
Zafina
King
Forest Law
Ling Xiaoyu
Hwoarang
Bryan Fury
Ganryu
Marshall Law
sábado, 19 de março de 2011
A minha experiência pessoal no mundo Pokémon
É com muito orgulho que sou da geração que viu Pokémon nascer e orgulho-me ainda mais por ter crescido a capturar monstrinhos de bolso neste universo viciante e único que é o mundo Pokémon.
Quando a série televisiva rebentou nas televisões nacionais a euforia em torno de Ash e pikachu foi global. Não existia uma única criança que ficasse indiferente a estes novos heróis e o fascínio causado era quase celestial.
Assim como qualquer outra criança que viu o pikachu pela primeira vez numa pequena janela que nos transportava para um mundo completamente á parte, também eu morria de fascínio por aquela pequena criatura amarela de bochechas vermelhas que constantemente fazia ''pika pika''.
Em 1999 o meu fanatismo por Pokémon estava no seu auge e eis que cai uma pena de anjo surgida dos céus. Pokémon Blue e Red são oficialmente lançados na Europa. Se ver os meus heróis na televisão já era bom, que sensação teria eu ao controlá-los?
O relógio finalmente deu as dozes badaladas da noite e lá fui eu a correr abrir os meus presentes. No meio de brinquedos, vídeos, doces e roupa encontrei um game boy color e nesse instante tive o sorriso mais largo que tinha tido até á data. Abri todos os presentes mas faltava algo. Onde estava o meu jogo Pokémon? Perguntei á minha mãe e ela diz-me que era muito caro e que infelizmente não mo pôde oferecer. No meio de uma enorme tristeza fui esconder-me para o quarto abraçado ao meu peluche do pikachu.
Poucos minutos passaram até que a minha mãe me chamasse para ir á cozinha por motivos que eu desconhecia. Cheguei e ela disse-me para ir ver o que estava dentro do sapatinho que se encontrava na chaminé. Sem qualquer sorriso mas com um olhar esperançoso, lá fui eu a correr meter as mãos dentro do sapatinho e abrir o embrulho que lá estava dentro.
Após rasgar o embrulho dou por mim a pegar no Pokémon Blue e a ter um enorme ataque de hiperactividade. Após me acalmar fui deitar-me, pego no cartucho do jogo, enfio-o no Game boy color, ligo a portátil e sorrio ao ouvir aquele ‘’plin’’ do jogo a iniciar. Começo a minha aventura e dou de caras com um rpg puro, onde a principal objectivo é ganhar os oito crachás, sucessivamente derrotar a elite four e coleccionar todos os 151 pokémons. Dei de caras com a minha primeira desilusão no jogo. Onde está o pikachu que o prof. Oak nos dá? A escolha inicial era entre Charmander, Squirtle e Bulbasaur. Foi aqui que comecei a perceber que o universo pokémon era distinto nos videojogos e na série de televisão. Mas o que era esse pequeno pormenor dentro de um mar de vício e perfeição que fazia as delícias de qualquer fã de Pokémon? Até porque mais tarde comecei a sentir muito mais prazer em fazer a minha jornada juntamente com um Charmander como companheiro inicial de viagem (ou não fosse o Charizard um dos meus pokémons favoritos).
Ter o pikachu entregue pelo prof. Oak não era o que muitos desejavam? Em 2000 os desejos foram tornados realidade e surge um novo jogo, Pokémon yellow. Aqui pikachu acompanha-nos desde o início da nossa jornada e ainda mais divertido é que não nos larga um só momento, ou seja, segue todos os passos que damos e até podemos interagir com o pequeno rato eléctrico.
Este foi o meu segundo jogo pokémon e embora se mantivesse quase idêntico ás duas versões anteriores, o pormenor do pikachu e de existir o verdadeiro team rocket da série, foram a cereja no topo do bolo para tornar o jogo perfeito para os milhares de fãs de Pokémon.
O que torna Pokémon viciante é o enorme coleccionismo existente, o facto de termos de os apanhar a todos é contagiante e podermos trocar com os nossos amigos é um pormenor fantástico que torna o vício ainda maior.
Tudo isto transmitido numa portátil, o que na altura foi uma inovação notória e o que é certo é que milhares de jogadores, assim como eu, raramente largavam a consola. Dava por mim a ser massacrado pelos meus amigos para ir jogar á bola para o jardim e para não os ouvir mais, lá pegava eu na minha bicicleta com o game boy color no bolso e pedalava até ao jardim. Dava uns toques na bola com a mania que era o Figo dos pokémons (naquela altura não existia Messi), dava cacetadas nuns quantos, marcava uns golos, comíamos todos um lanche e depois chegava a hora de nos deitarmos todos na relva a treinar para os nossos pokémons subirem de nível e evoluírem.
O sucesso estava alcançado, Pokémon era já uma lenda que transpirava fãs por todos os cantos do mundo.
Na televisão estreia a temporada Johto, e como seria de esperar, são lançados dois novos jogos que trocam a região de Kanto por Johto, pokémon Gold e Silver. A mecânica continua a mesma dos jogos anteriores, com gráficos melhorados e novas funcionalidades como a existência de relógio incorporado, o facto de existir dia e noite e os pokémons terem sexo. No início do jogo podemos escolher entre Cindaquil, Totodile e Chikorita. Pessoalmente escolho o Cindaquil, e dizendo a verdade, raramente escolho outro pokémon inicial que não seja o de fogo.
Foi a partir desta altura que percebi que a essência Pokémon estava nos videojogos mais core da série e não na série de televisão que com o tempo se tornou repetitiva e sem qualquer nexo. Pouco diferenciava um episódio do outro e nota-se claramente que tudo o que está para além da primeira temporada serve apenas para dar continuidade ao sucesso Pokémon, mesmo que não apresente qualquer qualidade. Portanto esta foi a altura que deixei a série de lado e concentrei-me apenas em viver as minhas aventuras Pokémon no universo dos videojogos.
Tal como aconteceu com Pokémon red e blue que receberam uma versão melhorada através de Pokémon yellow, também as versões gold e silver o mereceram e em 2001 é lançado Pokémon crystal. Foi com esta versão que os pokémons começaram a ter as suas primeiras animações notáveis.
Como já perceberam o Pokémon foi crescendo ao mesmo ritmo que eu, ou seja, crescemos mutuamente e posso-me gabar de ter acompanhado toda a evolução da saga sem nunca ter perdido o interesse para tal.
Em 2003 chega para o game boy advance a nova geração de jogos pokémon, as versões Ruby e Sapphyre. Quando fui comprar a versão Ruby a minha mãe questionou-me o porquê de o fazer e se não achava que já tinha idade para largar jogos desta natureza. E é nestes momentos que me questiono o porquê de existir esta discriminação em redor do Pokémon. Para muitos é uma coisa de crianças, mas penso que esse preconceito existe apenas devido á série que tem ficado cada vez mais infantil com o passar dos anos, até porque os videojogos da franquia principal têm evoluído cada vez mais para um conceito mais core. Mas lá consegui convencer a minha mãe que jogar Pokémon não é para crianças e fui comprar o Pokémon Ruby.
Com uma nova geração Pokémon, chega uma nova região e o palco das nossas aventuras passa a ser Hoenn, onde podemos escolher para nosso companheiro inicial Treecko, Torchic ou Mudkip e onde o Team Rocket é trocado pelo Team Aqua e Team Magma, que passam então a ser os novos vilões do jogo.
Em 2004 chegam duas pérolas ao Game Boy advance, remakes puros das versões green e red com os nomes de leaf green e fire red. Para quem acompanhou todo o desenvolvimento da saga, poder jogar a estes dois remakes passados cinco anos após o lançamento das primeiras versões Pokémon é um presente dos céus. Toda a essência das duas primeiras versões está lá, é como jogar aos primeiros jogos com gráficos mais recentes. É um sentimento único que transmite uma nostalgia extrema.
Em 2005 é a altura certa para o lançamento de pokémon emerald, a versão melhorada das versões ruby e sapphire que vem introduzir novas áreas á região de Hoenn.
Efectuada a passagem para uma nova geração de portáteis, é a altura do lançamento de Pokémon Diamond e Pearl para a Nintendo DS. Em 2007 surgem estes dois novos títulos pokémon com uma nova região para explorar e novos monstros de bolso para capturar. Twinleaf Town é o novo palco da nossa aventura como treinador de pokémons e como seria de esperar a nossa jornada começa com um novo pokémon entregue pelo professor da nossa aldeia natal. Podemos escolher entre Turtwig, Chimchar e Piplup. Foi com enorme satisfação que aderi a esta nova geração, pois a verdadeira essência pokémon continuava presente a cada novo título lançado. Grafismo melhorado que mistura 2D com 3D, novas perspectivas de câmara, concursos pokémon, etc. são pontos positivos que foram acrescentados ao universo jogável de pokémon, mas o que sempre esteve perfeito não foi em nada alterado, o que só veio tornar a experiência de jogo mais complexa, continuando a dar-nos o enorme prazer a que sempre nos habituou.
Como já tem sido habitual em toda a franquia de jogos core de Pokémon, surge em 2009 a versão melhorada das versões Pearl e Diamond, com o nome de Pokémon Platinum.
Dez anos passaram desde que nasceram as versões Gold e Silver, corria o ano de 2010 e eis que chegam Pokémon heart gold e soul silver, remakes directos das suas versões passadas, e que para mim, são sem qualquer sombra de dúvida os melhores jogos Pokémon até á data.
No seu lançamento tinha eu 19 anos, e mesmo com a adolescência no seu auge e com muitos dos meus amigos a criticar os meus gostos por Pokémon, não pude esconder o meu estado eufórico por presenciar o lançamento de dois remakes das versões que mais me marcaram no passado. Como fã incondicional do universo Pokémon e especialmente por ter um gosto especial por sentimentos nostálgicos, quis ser o primeiro a comprar estas duas novas versões. Qual é o meu espanto quando chego á loja duas horas antes de ela abrir e já está uma enorme fila á porta. Tudo para comprar o mesmo que eu…
A loja abriu e a fila foi diminuindo de tamanho. Quando chega a minha vez, pego nos dois jogos e pago-os, respirando de alívio por já ter aquilo que pretendia. Demorei uns longos dez minutos a chegar a casa, o que pareceram ser horas a fio, descontraí e finalmente pude matar os meus desejos nostálgicos mais profundos. Em termos mecânicos pouco mudava em relação ás outras versões da mesma geração, a não ser a nossa aventura passar-se na região de Johto. Cada jogo vinha acompanhado de um Pokewalker, um acessório de luxo que se assemelha bastante a um tamagotchi que nos permite treinar o nosso pokémon em qualquer lugar.
Um ano depois chega a quinta geração de jogos Pokémon com Pokémon Black e White. Não me vou alongar muito acerca destas duas versões porque ainda não tive oportunidade de as experimentar, mas certamente que um fã incondicional como eu não as irá deixar escapar.
Pokémon é uma das séries mais amadas em todo o mundo. Aquilo que começou apenas por ser umas descargas eléctricas de um rato amarelo, é hoje uma marca celestial de sucesso que consegue arrastar novos fãs a cada dia que passa. Eu não fiquei indiferente a todo este universo e quis transmitir-vos a minha experiência como ‘’pokémaniaco’’.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Análise Heavy Rain
‘’Estás preparado para salvar a vida de alguém que amas, mesmo que isso implique a tua própria morte?’’
Este é o mote inicial de Heavy Rain, um drama interactivo produzido pela Quantic Dream e que vem dar um novo rumo ao universo dos videojogos.
Antes de mais, é de referir que estão perante um título que não é para qualquer um. Para conseguirem perceber Heavy Rain e todo este universo de jogo é preciso serem algo sensíveis, pois vão entrar num mar de decisões, emoções e sentimentos.
Esperem um enredo extremamente adulto, não pela violência gratuita ou linguagem pouco conveniente, mas sim pela complexidade transmitida e pela difícil compreensão de público menos experiente na vida adulta.
Esqueçam poderes especiais, aventuras pelo mundo em busca do castelo encantado de uma qualquer princesa ou viagens em naves espaciais. Em Heavy Rain tudo é bem real, longe da fantasia e retratando perfeitamente aquilo que é o verdadeiro quotidiano da sociedade.
O jogo arranca com um pequeno prólogo, onde nos começamos a familiarizar com os controlos do jogo e a aprender toda a mecânica que este apresenta. O enredo começa a mostrar uma cara completamente oposta daquilo que se vai tornar após completarmos o prólogo.
Ethan Mars, a primeira personagem que controlamos, é um homem que aparentemente tem tudo, um casamento perfeito com uma mulher bonita que o ama, dois filhos, uma casa grande e um emprego de sonho onde desempenha a função de arquitecto com enorme sucesso.
A primeira acção que desempenhamos é levantar Ethan da cama, e é aqui que percebemos que os controlos de Heavy Rain são diferentes de qualquer outro jogo. Para levantarmos Ethan temos de premir um dos analógicos na direcção apontada no ecrã e se falhar-mos ele volta a cair na cama, como se perdesse as forças. Todas as acções do jogo são então baseadas neste esquema de controlo e em quick time events (premir rapidamente o botão apresentado no ecrã), exceptuando o simples andar, que é feito através do botão R2 juntamente com a direcção pretendida.
Durante o prólogo aprendemos quase tudo o que há para saber sobre os controlos, desempenhando diversas tarefas como pôr a mesa, fazer a barba, tomar banho, brincar com os meninos, ver televisão, entre outras, o que vai servir de base para as cenas de acção e perseguições que o jogo oferece mais á frente.
Ao termos o primeiro contacto com a história, percebemos que tudo é luz e cor. Estamos perante o aniversário de um dos filhos de Ethan e a felicidade existente entre toda a família é contagiante.
Até que acontece algo que vai mudar toda esta onda de cor que tem inundado toda a atmosfera que gira em volta da família Mars. O filho mais velho de Ethan perde-se no centro comercial e acaba por fugir para a rua, onde acaba por ser atropelado e consecutivamente morrer. Aqui termina o prólogo, e a partir daqui temos contacto com um mundo completamente diferente do apresentado anteriormente. O sol brilhante deu lugar ao constante cair da chuva, a luz foi substituída pela escuridão e toda a felicidade foi trocada por mágoa e tristeza.
Ethan sofre de uma profunda depressão por se sentir culpado pela morte de Josh, o seu casamento chega ao fim e acaba por dividir a custódia do seu segundo filho com a sua ex mulher. Os desastres não ficam por aqui e Shaun, o segundo filho de Ethan, é raptado misteriosamente. Sem qualquer prova inicial, tudo aponta que a criança seja a vítima mais recente do Origami Killer, um assassino em série que mata rapazes novos afogando-os com a água da chuva.
Ethan Mars é apenas um dos quatro protagonistas que controlamos em Heavy Rain , ficando os outros três encarregues a Norman Jayden, um agente do FBI que está encarregue da investigação sobre o Origami Killer e é dependente de drogas, Scott Shelby, um ex detective contratado pelas famílias das vítimas e Madison Paige, uma jornalista que procura ganhar popularidade com a descoberta do caso.
Os quatro personagens não estão ligados entre si mas acabam por se cruzar no enredo.
Outro ponto em que Heavy Rain inova é nos rumos que podemos tomar. As decisões são tomadas de acordo com aquilo que sentimos e achamos ser o melhor. Temos diversas opções para tomar ao longo de todo o jogo e cabe a nós tomar as decisões acertadas. É certo que existem escolhas mais importantes que outras e muitas delas não vão alterar o rumo principal do enredo, mas de qualquer maneira serve para chegarem ao vosso destino por caminhos diferentes. Se por acaso alguma das personagens principais morrer, a história continua naturalmente, podendo até morrer os quatro protagonistas. Heavy Rain tem um elevado número de finais por descobrir, o que vai acrescentar uma boa quantia de horas á experiência de jogo de cada um.
O detalhe gráfico das personagens está assombroso, as expressões faciais e corporais estão quase reais e são do melhor que se pode ver na actualidade. Tanto os cenários como a colocação das câmaras estão dignos de uma filmagem de Hollywood.
A banda sonora é fenomenal, sons arrepiantes, melancólicos e profundos são uma constante e transmitem toda a atmosfera melancólica de Heavy Rain.
As vozes estão localizadas para português e mesmo não se comparando ás originais, estão bastante boas. Marco Delgado, Cláudia Vieira, Vítor Norte e Pedro Lima entregam as suas vozes a Ethan Mars, Madison Paige, Scott Shelby e Norman Jayden.
Heavy Rain é para muitos um videojogo e para outros tantos um filme interactivo. Eu considero-o um drama interactivo, como a Quantic Dream gosta de lhe chamar. Pessoalmente foi uma das melhores experiências que vivi com um videojogo. Nunca tinha encarnado tão fortemente a pele de uma personagem. Dei por mim a sentir o que os protagonistas estavam a sentir e atrevo-me a dizer que tive lágrimas no canto do olho por diversas vezes. Não é qualquer um que consegue jogar Heavy Rain, mas para quem gosta de emoções fortes, fazer o seu destino e não se importa de sofrer com o sofrimento ‘’dos outros’’, tem aqui uma avalanche de sentimentos que tem a ousadia de inovar e apresentar ao mundo uma nova maneira de encarar os videojogos. A Quantic Dream apostou num novo género e é com enorme prazer que digo que a aposta está ganha.
Jogabilidade – 8
Som – 9
Longevidade – 9
Nota final - 9
Dissidia Duodecim Prologus Final Fantasy na PSN a 23 de Março
Dissidia Duodecim Final Fantasy é a continuação de Dissidia Final Fantasy, o jogo de luta da Square Enix que engloba os personagens mais emblemáticos da saga Final Fantasy. É já no dia 25 de Março que podemos contar com o seu lançamento europeu, mas dois dias antes, a partir de 23 de Março, podemos adquirir através da PSN um prólogo do jogo, em que controlamos Lightning, a personagem principal de Final Fantasy XIII.
O prólogo terá o nome de Dissidia Duodecim Prologus Final Fantasy e estará disponível pelo valor de €2,99.
O prólogo terá o nome de Dissidia Duodecim Prologus Final Fantasy e estará disponível pelo valor de €2,99.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Restrospectiva Final Fantasy
Certamente todos conhecem a Square (actual Square Enix), editora de Final Fantasy, uma das franquias mais lendárias e bem recebidas de todos os tempos no mundo dos videojogos.
Após alguns títulos criados, e de algumas apostas perdidas, eis que a Square decide lançar a sua cartada final e depositar toda a sua esperança em Final Fantasy (daí o nome).
O jogo viu a luz do dia no ano de 1987 e contra as expectativas da própria Square, foi um enorme sucesso, o que acabou por salvar a empresa da falência. O enorme sucesso do título principal acabou por se traduzir na criação de inúmeros jogos desta franquia e até á data já foram criados catorze títulos principais, tendo alguns deles direito a sequelas e spin-offs. Cada numeral apresenta um enredo e personagens diferentes, o que faz com que qualquer um possa entrar neste universo a qualquer momento.
Final Fantasy
Foi em 1987 que nasceu a fantasia final da Square, o derradeiro título que veio salvar a empresa e revolucionar o mundo dos videojogos. Lançado originalmente para a NES, final fantasy é um RPG puro que nos coloca na pele dos quatro guerreiros da luz que têm como objectivo salvar o mundo da destruição. Para isso têm de encontrar os quatro cristais correspondentes aos quatro elementos e derrotar o demónio que protege cada um deles.
O grafismo é simples e colorido e as alterações deste nos seis primeiros títulos é quase nula.
Um ano depois é lançado Final Fantasy II, também para a NES.
O jogo coloca-nos um enredo em que o mundo está prestes a ser conquistado pelo imperador de Palamecia juntamente com os seus subordinados do submundo. No castelo do reino é criada uma força rebelde para combater as forças do mal, mas o castelo acaba por ser conquistado pelo império, o que obriga as forças rebeldes a fugir e isolar-se em Altaír. Cabe a nós, controlando quatro jovens que perderam tudo aquilo que tinham, lutar para acabar com esta ameaça e retomar á nossa cidade natal.
Final Fantasy III
Em 1990 nasce o terceiro título da série. Apenas lançado originalmente no Japão, final fantasy III chega apenas á Europa em 2005, através de um remake luxuoso para a Nintendo DS. A mecânica de jogo tem-se mantido fiel e aqui somos postos á prova e temos a missão de restabelecer o equilíbrio entre o bem e o mal. Para percebermos o porquê de existir um enorme desequilíbrio entre a luz e a escuridão, logo no início do jogo ficamos a saber que há muitos anos atrás um feiticeiro ensinou as suas técnicas mais poderosas aos seus três melhores aprendizes. Um deles não se contentou em dominar apenas o seu poder e acabou por conquistar também as forças dos seus dois companheiros, tornando-se assim no mal absoluto do mundo.
Final Fantasy IV
Foi preciso esperar apenas um ano para ser lançado Final Fantasy IV. Controlamos Cecil, um cavaleiro negro que parte em busca de respostas para os estranhos comportamentos do rei e para tentar salvar o seu povo. O rei de Baron usa todos os habitantes para procurar os cristais místicos, abdicando das suas vidas em troca de ter o pretendido. Cabe a nós descobrir as verdadeiras intenções do rei e os verdadeiros poderes dos cristais.Em 1992 chega Final Fantasy V em território japonês, tendo chegado á Europa apenas em 1999 através da compilação Final Fantasy anthology para a Playstation. Como é habitual na série, controlamos uma equipa de quatro personagens. No início somos apenas dois amigos que numa das suas aventuras acabam por ver cair um meteoro vindo do céu. Acabam por conhecer a princesa Reina, que está em busca do seu pai desaparecido, o rei Tycoon, que partiu numa jornada em busca dos motivos que levaram os ventos a parar. Juntamo-nos assim á princesa e a verdadeira aventura começa aqui.
Final Fantasy VI
Em 1994 é a vez de Final Fantasy VI ver a luz do dia. Aos poucos o enredo da série tem-se tornando mais adulto e as personagens melhor construídas. No início do jogo ficamos a saber que á mil anos atrás a magia dos deuses foi extinta na guerra dos Magi e um império bélico está a tentar ressuscitá-la. O imperador encontra uma jovem rapariga com poderes místicos e tenta usar os seus poderes para seu benefício. Com a ajuda de um caçador de tesouros, a jovem consegue fugir e une-se a ao grupo Returns que se revolta contra o império.
Final Fantasy VII saiu em 1997 para a playstation e é para muitos o melhor Final Fantasy de sempre, apresentando um enredo fenomenal, capaz de prender qualquer geração de jogadores. O jogo centra-se essencialmente na história de Cloud Strife, um ex-soldier que acaba por ingressar como membro dos Avalanche, mercenários que têm como objectivo destruir a corporação Shinra, que quer absorver toda a energia vital do planeta. É neste capítulo que surge Sephiroth, um dos vilões mais amados do mundo final Fantasy, sendo soldier de primeira classe que procura invocar a magia Meteor para que toda a energia do planeta seja concentrada em si. O enredo é bastante adulto, dramático e até romântico, pois vivemos um triângulo amoroso entre Cloud, a sua amiga de infância Tifa e Aeris.
Em 1999 nasce Final Fantasy VIII, lançado para a Playstation e tornando-se num dos final fantasy mais lendários de sempre. O protagonista é Squall Leonhart, um aspirante a Seed que é especialista com a Gunblade. Squall encontra uma certa rivalidade com Seifer, outro especialista da Gunblade que treina juntamente com ele. Devido ao ódio que Seifer sente por Squall acaba por se juntar á feiticeira Edea, que está a ser controlada por Ultimecia, uma bruxa do futuro que tenta dominar o presente. Squall acaba por conhecer Rinoa, líder de uma organização na cidade de Timber, e por quem vai sentir um sentimento especial.
Final Fantasy IX
Um ano depois, chega Final Fantasy IX, o último título final fantasy para a playstation. O protagonista é Zidane que juntamente com o seu grupo Tantalus, tem como objectivo capturar a princesa Garnet do reino de Alexandria. Depois de resgatarmos a princesa, esta vem acompanhada do seu leal cavaleiro e acabam por se juntar ao grupo. Com o avançar do jogo, descobrimos a origem de Kuja, o principal vilão do enredo, que quer destruir todo o mundo para acabar com o seu criador Garland.
Final Fantasy X
Em 2001 a série marca início na Playstation 2 com um dos final fantasy mais amados de sempre, Final Fantasy X. O protagonista é Tidus, uma estrela do desporto aquático Blitzball, que acaba por ser misteriosamente levado por Sin para outra época. Tidus acorda no mar e descobre que está numa época em que já passaram 1000 anos desde a catástrofe de Zanarkand, a sua terra natal. Um novo ataque volta a acontecer e Tidus é levado para uma praia onde conhece Wakka, guardião da summoner Yuna, filha de Lord Braska, o invocador que derrotou Sin á dez anos atrás. Tidus descobre que o seu pai Jecht era guardião de Braska e por isso decide acompanhar Yuna na sua jornada.
Final Fantasy XI
Com a febre dos mmorpg da época, em 2002 é lançado Final Fantasy XI para Playstation 2 e PC, um rpg online e diferente dos títulos característicos da série. O enredo não é nada relevante, podendo ser mudado de acordo com a raça escolhida no início do jogo. O local escolhido para decorrer a aventura é Vana’diel.
Final Fantasy XII
Em 2006, é altura da chegada de Final Fantasy XII para Playstation 2. O mundo de jogo é Ivalice, um palco de guerra entre os reinos de Arcádia e Rosaria. Entre esses dois reinos encontra-se o pequeno reino de Dalmasca, terra natal do nosso herói Vaan, um jovem ladrão que cortou relações com os seus pais em busca da sua liberdade. Acaba por se apaixonar por Ashe, filha única do rei de Dalmasca. Juntos formam uma resistência contra Arcádia para libertar o povo do seu reino.
Final Fantasy XIII
Final Fantasy XIII marca início á entrada da série na nova geração de consolas. Lançado em 2009 no Japão e 2010 na Europa para Playstation 3 e XBox 360, Final Fantasy XIII é amado por uns e odiado por outros. Apesar da linearidade extrema, e das muitas mecânicas características da série terem sido abandonadas neste capítulo, o jogo apresenta um enredo bastante bom e complexo, personagens bem construídas e um grafismo de luxo. O jogo tem como palco o mundo de Cocoon, uma lua artificial que serve de abrigo á humanidade e que gira em torno de Pulse, um mundo habitado por criaturas selvagens e temido pelos habitantes de Cocoon. Cada mundo tem os seus Fal’Cie, criaturas supremas que têm o poder de transformar em l’cie qualquer habitante. Os l’cie têm obrigatoriamente de cumprir a sua missão, caso contrário transformam-se em Cie’th, criaturas monstruosas sem coração. A nossa equipa é composta por seis personagens, sendo a protagonista principal Lightning, uma ex-sargento de cocoon que procura o fal’cie de Pulse para salvar a sua irmã Serah que foi transformada em l’cie. Cada personagem tem as suas próprias motivações pessoais e objectivos por cumprir ao longo da jornada.
Final Fantasy XIV
Em 2010 é a altura em que sai Final Fantasy XIV originalmente para PC, o segundo mmorpg da série. Podemos começar a nossa aventura numa das três cidades iniciais e escolher uma das seis raças disponíveis. Tal como o final fantasy XI, também final fantasy XIV acabou por ser uma desilusão, não trazendo até si muitos fãs da série.
terça-feira, 15 de março de 2011
Final fantasy XIII-2 confirmado pela Square Enix
Depois de ter sido registada a patente do site oficial sobre Final fantasy XIII-2, apenas restava a confirmação oficial para que os fãs da série acreditassem que a sequela directa de final fantasy XIII fosse uma realidade.
Final Fantasy XIII-2 segue os acontecimentos do título anterior e podemos contar, para já, com uma personagem nova e com a continuação de Lightning no enredo.
O seu lançamento está agentado para este Inverno, não devendo andar muito longe do final de 2011 e início de 2012 e estará disponível para Playstation 3 e Xbox 360.
Fiquem com o primeiro trailer:
Análise Soleil
Há muitos séculos atrás, numa era longínqua, o mundo estava inundado por uma eterna escuridão, fruto da maldade e crueldade dos monstros que o habitavam. Estes dominavam o mundo, impondo o seu reino e semeando o terror. Não existia um único ser que tivesse a coragem necessária para enfrentar esta ameaça e toda a humanidade se escondia e lutava para sobreviver mais um dia.
Até que a certa altura, um raio de luz desceu dos céus para exterminar todos os monstros, cegando-os e matando-os, iluminando o mundo que se encontrava nas trevas.
Este enorme poder não foi suficiente para acabar com todos os monstros, tendo alguns conseguido fugir e refugiar-se em grutas ou cavernas. O tempo foi passando e o pouco número de monstros que sobreviveram foram dando continuidade á sua espécie até que o mundo voltou a ser mergulhado num assombroso mar de terror e destruição.
Apenas existia uma solução para travar o desmoronamento da humanidade, a formação de um exército com o objectivo de travar uma guerra contra os monstros.
O enredo coloca-nos na pele de Corona, um jovem que acaba de completar 14 anos e que recebe a espada e o escudo de seu pai como prenda de aniversário, podendo assim integrar o exército.
Pouco depois do começo do jogo, um feitiço é lançado sobre o nosso herói, e este ganha a habilidade de falar com plantas e animais em troca da habilidade de falar com pessoas. O enredo começa então a mostrar outra cara, e começamos a perceber que os monstros também têm sentimentos e que se sentem injustiçados pela maneira como os humanos os tratam. O nosso objectivo passa então a ser mostrar o lado bom das criaturas ás pessoas.
O jogo apresenta um interessante ‘’sistema de combate’’. Tudo se realiza em tempo real, com os inimigos a aparecerem na própria zona, sendo bastante divertido a evolução de poderes que podemos efectuar, bastando para isso criar-mos amizade com algum monstro e convence-lo a juntar-se á equipa. Podemos utilizar dois monstros de cada vez, e cada um apresenta habilidades únicas para a nossa espada, algumas delas necessárias para avançarmos nos inúmeros puzzles e plataformas que o jogo oferece. A essência do jogo é essencialmente coleccionar todos os monstros.
Tendo em conta a época em que o jogo foi lançado, o grafismo está bastante bom. Paisagens coloridas e bem construídas são uma constante e os pormenores apresentados são do melhor que existia na altura. Desde nuvens que se deslocam pelo céu a pegadas deixadas pelos nossos passos na areia, vemos de quase tudo.
O universo de Soleil é bastante vasto e visitamos florestas, vulcões, torres, montanhas, praias e até mesmo o paraíso.
A banda sonora é razoavelmente boa. Cada tema está inteligentemente colocado na altura certa e em geral é bastante agradável o som que nos acompanha durante toda a jornada.
Soleil é um jogo altamente recomendado a todos os que gostam de um bom RPG de acção á moda antiga. Passou bastante despercebido por muita gente, mas isso não tira todo o seu valor. Viciante, divertido e agradável de se jogar, são ingredientes chave que fazem de Soleil um dos melhores jogos da sua época.
PS: Não dei pontuação ao jogo, pois já é bastante antigo e não era correcto atribuir-lhe um número em comparação com os jogos de hoje em dia, pois não é isso que vai fazer o Soleil ser melhor ou pior.
Subscrever:
Mensagens (Atom)